segunda-feira, 26 de maio de 2008

Refeita

Prefeitura poda a rota dos ônibus fretados.
Ônibus fretados são proibidos de circular em pontos estratégicos da cidade, prejudicando usuários e aumentando o número de veículos particulares em circulação
Elaine de Almeida Gomes
Claudia Urbaniski
Mais de 11 mil veículos cadastrados no DTP (Departamento de Transportes Públicos) compõe o universo dos ônibus fretados em circulação no município de São Paulo. A frota -composta por carros bem cuidados e dotados de ar condicionado, televisores e aparelhos de DVD- atende a passageiros que em sua maioria possuem veículo próprio. São 500 mil usuários das mais de seis mil linhas que circulavam livremente pela cidade até pouco tempo atrás.
Geraldo Maia Filho, 51 anos, Presidente da FRETASP- Federação dos Usuários de Ônibus Fretado do Estado de São Paulo; diz que um acordo verbal com a prefeitura permitia a livre circulação dos carros.
Há quatro meses, o Secretário Municipal de Transportes Alexandre de Moraes, proibiu o estacionamento e circulação de fretados nas principais avenidas da cidade. Marcos Siqueira, assessor de imprensa da Secretaria Municipal de transportes afirmou que eles atrapalham a circulação dos urbanos, e que não há como controlar o crescimento da frota, nem fiscalizar a circulação desses carros.
“Não há como comparar o conforto e segurança” conta a publicitária Soraia Castro 34 anos.“Eu pagava 200 reais por mês e tinha toda a comodidade. Hoje eu saio de carro, gasto mais com gasolina e perco um tempão no trânsito” relata André Nogueira, 48 anos, economista.
Como em qualquer questão que envolva trânsito, transporte público e privado; os interesses são muitos e conflitantes. Resta saber qual vai prevalecer.
Prefeitura poda a rota dos ônibus fretadosÔnibus fretados são proibidos de circular em pontos estratégicos da cidade, prejudicando usuários e aumentando o número de veículos particulares em circulaçãoElaine de Almeida GomesClaudia UrbaniskiUma frota de mais de 11 mil veículos cadastrados no DTP (Departamento de Transportes Públicos) compõe o universo dos ônibus fretados em circulação no município de São Paulo. Iniciada em 1986, a frota -composta por carros bem cuidados e dotados de ar condicionado, televisores e aparelhos de DVD- atende a passageiros que em sua maioria possuem veículo próprio mas fazem uso do transporte fretado. São 500 mil usuários das mais de seis mil linhas que circulavam livremente pela cidade até pouco tempo atrás.Segundo Geraldo Maia Filho, 51 anos, Presidente da FRETASP- Federação dos Usuários de Ônibus Fretado do Estado de São Paulo; um acordo verbal com a prefeitura permitia a livre circulação dos carros. Esse acordo foi suspenso para a implantação do Passa Rápido, que não cumpriu sua função e a frota voltou a circular.
Há quatro meses, o Secretário Municipal de Transportes Alexandre de Moraes, proibiu o estacionamento e circulação de fretados nas principais avenidas da cidade. Marcos Siqueira, assessor de imprensa da Secretaria Municipal de transportes afirmou que eles atrapalham a circulação dos urbanos, e que não há como controlar o crescimento da frota, nem fiscalizar a circulação desses carros. A afirmação é, no mínimo, interessante, já que funcionando através de associações independentes, a frota de ônibus fretados é impecável, com veículos novos e bem cuidados. “Não há como comparar o conforto e segurança” conta a publicitária Soraia Castro 34 anos, usuária da linha Berrini há quatro anos.“Eu pagava 200 reais por mês e tinha toda a comodidade de pegar um ônibus confortável que me levava até a porta do meu trabalho na Eusébio Matoso. Hoje eu saio de carro, gasto mais com gasolina e perco um tempão no trânsito” relata André Nogueira, 48 anos, economista e ex-usuário do sistema.Uma pesquisa de satisfação realizada pelo Metrô de São Paulo, no ano passado apresentou os ônibus Fretados com 95% de aprovação por parte dos usuários, perdendo apenas para o próprio Metrô com 97%. Muito distantes do índice de aprovação dado aos ônibus urbanos, que foi de 28%.Como em qualquer questão que envolva trânsito, transporte público e privado; os interesses são muitos e conflitantes.Resta saber qual vai prevalecer.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Vários pais numa mesma ninhada?????

Gatas podem ter filhotes de vários machos distintos em uma mesma ninhada.
Quando está no cio, a fêmea pode ter diversas relações com um macho, ou mais de um, copulando durante os quatro ou cinco dias do mesmo período fértil.
No momento em que um óvulo é fertilizado por um espermatozóide, uma reação natural impede que outro espermatozóide também o penetre. No entanto, no momento em que uma fêmea copula com machos diferentes, poderá ter cada um de seus óvulos fertilizados por espermatozóides de pais distintos.
Resta saber se é sorte ou azar da gata!!!

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Quando a vida atropela

Entra apressada, não olha para os lados. Está envergonhada, assustada, tensa. Na recepção é recebida por uma senhora sorridente e se acalma. Ela tem 15 anos e está grávida pela segunda vez.
“Não posso ter esse bebê! Minha mãe me mata!”- repete Mariana*. A recepcionista lhe serve um copo com água, e pede que ela aguarde.
Mariana é uma das 7 milhões de mulheres que sofrem com gravidez inesperada no Brasil. Desse número, mais de 4 milhões recorrem ao aborto. As conseqüências são desastrosas: infecções são as principais causas de morte das mães. “As clinicas de aborto são todas clandestinas, já que no Brasil essa prática é proibida”, diz Ana Carolina Nunes, diretora regional do Cervi – Centro de Reestruturação para a Vida. A ONG é a única instituição da América Latina a dar assistência de todo o tipo para mulheres surpreendidas por uma gravidez inesperada. “Aqui elas encontram conforto. Além de assistência psicológica, que é o que elas mais precisam, ajudamos com recursos materiais e serviços médicos essenciais”, completa Ana.
“O grande problema que nós enfrentamos é que as mulheres que nos procuram já chegam com a idéia de abortar. Demovê-las dessa idéia é uma missão que demanda tempo e habilidade”, conta Maria do Carmo Barcelli, psicóloga voluntária da ONG há 4 anos.
O Cervi é uma extensão do projeto Life International, com sede nos Estados Unidos e atuação em mais de 15 países em desenvolvimento e com altos índices de abortos. Além de atender a mulheres com gravidez inesperada, a instituição cuida daquelas que sofrem com o trauma do pós-aborto. Segundo Ana Carolina, ninguém no Cervi discrimina qualquer uma delas. “Atendemos de forma humana e tentamos aumentar a auto-estima da mulher, sempre valorizando a vida, já que há alguns casos de pós-aborto em que as mulheres pensam em suicídio”.
Após 8 sessões de atendimento psicológico, 2 visitas da assistente social à sua casa, muito carinho e grande aumento de sua auto-estima e confiança, Mariana resolveu dar uma chance à vida que carrega em seu ventre. Hoje, aos 6 meses de gestação ela diz: “O Cervi foi uma luz. Eu estava precisando - ainda estou- e quando converso fico bem melhor. Quando vi como funciona e o que eles poderiam fazer por mim fiquei mais tranqüila. Deus me levou para um caminho. Se Ele não fez de outra forma, Ele fez me levando até o Cervi".
*O nome foi alterado para garantir a integridade da entrevistada

sexta-feira, 9 de maio de 2008


gatitos







Mundo animal
Gatas podem ter filhotes de pais diferentes?
Você já deve ter parado para observar uma fêmea de gato ou cão ser persistentemente perseguida por machos em busca de acasalamento. A partir disso, surge a dúvida: com tantos candidatos, será que as fêmeas podem ter filhotes de pais diferentes?
Segundo o biólogo Guilherme Domenichelli, do Zoológico de São Paulo, o tema não é apenas uma teoria: as fêmeas de gatos e de cães podem ter filhotes de vários machos distintos em uma mesma ninhada.
"Isso é realmente muito comum entre essas espécies. É lógico que cada um dos filhotes acabará agregando 50% das características da mãe e outros 50% do pais, mesmo que a mãe tenha copulado com vários exemplares", explica.
Quando está no cio, a fêmea pode ter diversas relações com um macho, ou mais de um, copulando durante os quatro ou cinco dias do mesmo período fértil.
No momento em que um óvulo é fertilizado por um espermatozóide, uma reação natural impede que outro espermatozóide também o penetre. No entanto, no momento em que uma fêmea copula com machos diferentes, poderá ter cada um de seus óvulos fertilizados por espermatozóides de pais distintos.
No caso dos gatos, as fêmeas que não têm pedigree (certificado de registro de ancestralidade) podem produzir quatro óvulos ou mais, o que não garante que os fertilizados possam se desenvolver em filhotes. Em média, podem nascer de três a sete filhotes. Para alguns gatos de raça, as ninhadas ocorrem em maior quantidade, chegando a mais de dez gatinhos.
O período de gestação é pequeno e dura nove semanas, em média. Entre os cães, a quantidade de óvulos e o tempo de gestação são similares aos dos gatos.
Outros animaisDe acordo com Guilherme Domenichelli, é possível que este processo de reprodução de gatos e cães ocorra com exemplares de outras espécies, mesmo sendo algo incomum. "Pode ocorrer que as fêmeas de outras espécies tenham filhotes de machos diferentes, mas fica difícil de identificar os parentescos deles porque não existirão tantas diferenças facilmente visíveis como entre os cães e os gatos", completa.
Você tem perguntas sobre algo curioso ou inusitado? Então participe do Você Sabia?. Clique aqui e envie já a sua pergunta.
Redação Terra
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segunda-feira, 17 de março de 2008

O novo peso da prensa.

Criada em 1823, a primeira lei de imprensa brasileira buscava coibir ataques ao regime imperial, à religião católica e eventuais rebeliões. Em sua primeira versão republicana-já em 1923-, foi criado o direito de resposta. Essa versão misturava, de forma perigosa, o controle do conteúdo jornalístico com o da segurança do Estado; ao mesmo tempo em que fixava punições para todo e qualquer ataque considerado injurioso à honra.
Em 1937, Getúlio- com seu Estado Novo- endureceu as regras, levando a censura prévia às redações e estabelecendo punições severas tanto aos veículos, como aos jornalistas. Esses profissionais perseguidos, presos ou exilados, só conseguiram indulto em 1956.
A lei sancionada a seguir, em fevereiro de 1967 pelo Governo Militar de Castello Branco, resistiria até o final do regime militar. A lei previa a prisão de jornalistas por conteúdo publicado e estabelecia indenizações por danos morais provocados por algum texto.
O trâmite do projeto da nova lei de imprensa teve início em 1991. Seu autor, o ex-senador Josaphat Marinho, morreu em 2002. Outro foi apresentado pelo ex-deputado José Fogaça (PPS), hoje prefeito de Porto Alegre, e ganhou substitutivo do ex-deputado Vilmar Rocha (PFL-GO).
O cerne da questão está pulverizado entre os interesses comerciais dos veículos, a fúria dos fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus com seus processos infindos e os profissionais que querem trabalhar com tranqüilidade e isenção (hipoteticamente garantidos pelo processo democrático).
Uma das mudanças efetivadas pela nova reforma, datada de fevereiro deste ano, diminui o prazo para pedido de retificação na justiça; de 60 para 30 dias. Outra, diminui a pena concedida aos jornalistas condenados por calúnia para -no máximo- dois anos (contra os três anteriormente fixados). Já as indenizações e reparações subiram de 20 salários mínimos para até 10% da renda anual do veículo.
Cobrindo um santo ao descobrir o outro, a lei mantém o vier censor,enquadra impiedosamente o jornalismo investigativo com parâmetros espinhosos; ainda que busque aparentemente defender e garantir a insenção na comunicação;ficam as dúvidas se é isso que realmente está acontecendo no Brasil..

sexta-feira, 14 de março de 2008

Oficina de Jornalismo -texto ônibus fretado.

Prefeitura poda a rota dos ônibus fretados

Ônibus fretados são proibidos de circular em pontos estratégicos da cidade, prejudicando usuários e aumentando o número de veículos particulares em circulação

Elaine de Almeida Gomes
Claudia Urbaniski

Uma frota de mais de 11 mil veículos cadastrados no DTP (Departamento de Transportes Públicos) compõe o universo dos ônibus fretados em circulação no município de São Paulo. Iniciada em 1986, a frota -composta por carros bem cuidados e dotados de ar condicionado, televisores e aparelhos de DVD- atende a passageiros que em sua maioria possuem veículo próprio mas por questões de praticidade, conforto, ou por ética ambiental, decidem fazer uso do transporte fretado. São 500 mil usuários das mais de seis mil linhas que circulavam livremente pela cidade até pouco tempo atrás.Segundo Geraldo da Silva Maia Filho, 51 anos, Presidente da FRETASP- Federação dos Usuários de Ônibus Fretado do Estado de São Paulo; havia um acordo verbal entre as associações de fretados e a prefeitura, que permitia a livre circulação dos carros. Esse acordo foi suspenso na gestão da ex-prefeita Marta Suplicy para a implantação do Passa Rápido. Com viés eleitoreiro, ainda segundo Maia Filho, o Passa Rápido não cumpriu sua função e a frota de ônibus fretados voltou a circular livremente.Há quatro meses, o Secretário Municipal de Transportes Alexandre de Moraes, proibiu que qualquer fretado estacione em via pública ou circule nas avenidas Nove de Julho, Rebouças, Guarapiranga, Consolação, Eusébio Matoso e Francisco Morato. Marcos Siqueira, assessor de imprensa da Secretaria Municipal de transportes afirmou que os ônibus fretados atrapalham a circulação dos urbanos (como são chamados os ônibus de transporte público convencionais), e que não há como controlar o crescimento da frota, nem fiscalizar as condições de circulação desses carros.A afirmação é, no mínimo, interessante, já que funcionando através de associações independentes, a frota de ônibus fretados é impecável, com veículos novos e bem cuidados. “Não há termo de comparação entre os ônibus comuns e os fretados. O conforto e a segurança são imbatíveis” conta a publicitária Soraia Castro 34 anos, usuária da linha Berrini há quatro anos.“Eu pagava 200 reais por mês e tinha toda a comodidade de pegar um ônibus confortável que me levava até a porta do meu trabalho na Eusébio Matoso, mas a Prefeitura fez o favor de proibir o acesso e agora eu saio de carro, gasto mais com gasolina, perco um tempão no trânsito e vivo estressado” relata André Nogueira, 48 anos, economista e ex-usuário do sistema.Uma pesquisa de satisfação realizada pelo Metrô de São Paulo, no ano passado apresentou os ônibus Fretados com 95% de aprovação por parte dos usuários, perdendo apenas para o próprio Metrô com 97%. Muito distantes do índice de aprovação dado aos ônibus urbanos, que foi de 28%.
Como em qualquer questão que envolva trânsito, transporte público e privado; os interesses são muitos e conflitantes.Resta saber qual vai prevalecer.